sábado, 26 de setembro de 2009

EDUCAÇÃO...


Que me desculpem os educadores, psicólogos e pedagogos de plantão, mas vou contar uma coisa: Sou totalmente favorável à professora de Viamão que fez o aluno pintar a sala.

Quem não sabe do que estou falando, pode conferir a noticia:
http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,MUL1313600-16022,00-PAIS+RECLAMAM+DE+PUNICAO+DE+PROFESSORA.html .Mas, resumindo: Uma escola municipal juntou dinheiro durante oito meses para fazer a pintura das salas de aula, e no feriado de 7 de Setembro foi feito um mutirão com os pais dos alunos para a pintura da escola. Aí, no dia seguinte, o garoto vai lá e picha o nome dele nas salas recém pintadas. Ao descobrir o autor do delito, a professora obrigou-o a pintar a sala. Só que esse ato foi gravado, e o vídeo caiu na internet. Agora, os pais do aluno querem processar a professora. Estão acusando-a de humilhar o aluno, de se exceder na punição.

Alguns estudiosos sobre educação e psicologia estão condenando a professora. Dizem que ela extrapolou na punição, que isso pode traumatizar o garoto. Os pais dele estão falando que o menino está muito abatido e com vergonha, e que por causa disso não vai na aula há duas semanas.

Esse é o exemplo que mostra o porque que o país está como está, do porque que a educação no Brasil está cada vez pior. Por causas desses estudiosos em educação. Quem tem um pouco mais de idade vai saber do que estou falando. No nosso tempo, se acontecesse isso, não seria a professora que obrigaria o jovem delinqüente a pintar a sala, mas os próprios pais, e depois, provavelmente, ainda levaria uma surra. Mas hoje, por causa desses estudiosos, nenhuma punição pode ser feita a esses infratores. O garotinho não pode ser humilhado, não pode sofrer punição na frente dos outros, pois ele pode ficar traumatizado, pode ter conseqüências psicológicas. Ora, quando eu era garoto e fazia arte, levava punição, e na frente de todo mundo que era para que todos ficassem sabendo que fui punido por aquilo. E nem por isso fiquei traumatizado, com seqüelas psicológicas... nada disso. Pelo contrário, aprendi que deveria pensar duas vezes antes de fazer as coisas, porque tudo o que eu fizesse teria uma conseqüência.

Mas hoje, infelizmente, as coisas mudaram. As crianças não devem mais ser punidas, e por isso não tem mais limites. Os pais não podem mais dar umas “palmadinhas” em seus filhos. Não digo espancar, que sou contra isso, mas umas palmadas nunca fez mal a ninguém. As crianças e adolescentes de hoje não são preparadas para a vida. Ao não limita-los ao que é certo e errado eles perdem essa referência, e acham que podem tudo, com a certeza de nunca receberem a punição. Mas depois, ao crescerem, a vida lhes mostrará a dura realidade, e aí sim vão sofrer, pois não tem maturidade nem equilíbrio emocional para enfrentarem os obstáculos da vida.
A atitude dessa professora deveria ser um exemplo para todas as escolas públicas. Se todas os educadores fizessem isso, não teríamos as escolas do jeito que estão: depredadas, caindo aos pedaços. Errou tem que ser punido! A educação deveria vir de casa, mas já que não vem, que se dê na escola. Ainda bem que a comunidade apóia a professora: Numa pesquisa realizada na Globo e outra na rádio Gaúcha, os mesmos resultados: 98% das pessoas apóiam a professora! Pena que a grande maioria dos pais não põem em prática essa atitude...

3 comentários:

Clara Fofuraa disse...

Leandro concordo contigo e digo mais, a família como membro essencial para a formação do indivíduo está falhando e pondo as suas responsabilidades em cima da escola, digo isso pois presencio frenquentemente atos de jovens alunos que provam que não possuem família, se tivessem não agiriam da forma como veêm agindo.
É uma geração do "não dá nada" e que podem tudo, pois possuem bons exemplos disso na política!
É a triste realidade que precisamos mais do que nunca encarar e trabalhar para reverter este quadro!

Bjuus

Cris Medeiros disse...

Concordo com sua opinião, tem que se dá limites mesmo!

Beijocas

Laerte Ferraz da Silva disse...

Vivemos num mundo em que os valores estão invertidos, as leis protegem os delinquentes enquanto os cidadãos, trabalhadores honestos e íntegros, são punidos impiedosamente pela ineficiência da lei e pela liberdade que os direitos humanos concede a escória da sociedade. Alguns profissionais da educação criam teorias para consolidar seus pensamentos e suas próprias vaidades, idéias que são inerentes aos seres humanos, pois nada funciona realmente na prática, escrevem livros para si próprios, apenas "travam" e burocratizam ainda mais o sistema de ensino, contribuindo assim para tornar a educação ainda mais decadente. A mídia oportunista sensacionaliza os fatos, tentando obter ainda mais lucro, como toda a empresa privada que se preze. Os pais do jovem delinquente, "pobres coitados", tentando obter alguma vantagem na busca do dinheiro fácil, não tem consciência que através da sua ignorância e incompetência como pais estão construindo seu próprio calvário!Os professores, que executam a profissão mais importante do mundo, além de ridicularizados, desvalorizados financeiramente, sem estrutura e condições materiais de realizar seu trabalho com eficiência, estão amordaçados, com as mãos amarradas diante da deliquencia juvenil. Cujos jovens já não possuem mais a estrutura familiar adequada, pois a mesma encontra-se dilacerada pelo sistema que coloca o poder, materializado pelo dinheiro, acima de tudo, até mesmo da vida, da morte ou do próprio futuro da sociedade.